POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
Muitas vezes
Contemos as lágrimas que nos doem
Que nos ferem
Contemos prantos sufocados
Com o nó na garganta.
Gritamos em silêncio
Para não acordarmos a dor
Que dorme
Silenciosamente...
Dentro de nós
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
Solto-me das amarras,
Liberto-me
Voo sem rumo,
Ao sabor do vento
Buscando no desalento,
O tempo perdido,
Desperdiçado
Tentando alcançar ainda,
O amor, a felicidade
Poderá ser longo, ou até…
Inatingível!
Mas…
Não vou perder mais tempo
Vou sim em busca,
Do que não quis ter
Liberdade de sonhar,
De ser feliz
Procuro no tempo,
Sem tempo
Esse sonho, essa utopia
De ser feliz…
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
Ouço vozes que me falam
Cheiro os ventos da mudança
Sigo sinais, que orientam
Procuro o tempo da esperança
Os ventos nada me dizem
Das vozes não ouço nada
Os sinais, não me conduzem
De esperança, pouco ou nada
Seguindo sinais e ventos
O incerto, é minha morada
Por muitas vozes que ouça
Não me conduzem a nada...
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
POR FAVOR DESLIGUE O COTONETE
Hoje o Sol levantou-se mais cedo
Olhou e tocou os meus braços
Tentou levantar-me e aquecer-me
Mas tudo o que quis foi fechar os olhos
Senti que o calor me percorria
Como se fosse água quando tomo banho
Escorria pelo meu corpo
Tentando ao mesmo tempo dar-me forças
Hoje precisava dessa força
Precisava de sentir-me unico
Sentir o calor, não do sol
Mas dos teus braços
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